domingo, 31 de maio de 2009






OFICINA DESENHO EM MOVIMENTO II

COM LEILA PUGNALONI

http://leilapugnaloniarte.blogspot.com/

Sábado , 27 de junho 2009-das 14 às 18hs

ESPAÇO ARTE EM MOVIMENTO

ESTRADA DA GÁVEA, 638

-SÃO CONRADO

RIO DE JANEIRO-RJ

CEP 22610-002

FONE (21) 33 22 10 52

INVESTIMENTO: R$ 50, 00

FAIXA ETÁRIA: ACIMA DE 15 ANOS



Novo

Ópera de Arame
2009

Morretes
















Gente boa em Morretes



Marília Lima, diretora do Instituto Mirtillo Trombini, com Carlos-responsável pelo paisagismo do lugar.Em setembro lá estarei , ministrando curso para crianças.

Sábado em Morretes-PR


No Alpendre, Marcio Lopes dos Santos, Marília Lima, Fernanda, Carlos e Leila








sexta-feira, 29 de maio de 2009

quinta-feira, 28 de maio de 2009

quarta-feira, 27 de maio de 2009

terça-feira, 26 de maio de 2009

segunda-feira, 25 de maio de 2009

hoje não desenho.
nem linha
nem ponto

hoje só penso.
penso em você aqui
e eu ali , pensando em
pensar melhor

insomnia

1982

domingo, 24 de maio de 2009

Idéias em forma de luz
Manoel Carlos Karam
(Era uma vez.)Uma história: procurava a luz, ao mesmo tempo era procurada pela luz. Encontrou e foi encontrada. A mão no pincel, a luz na ponta do pincel.Nada se perde, tudo se transforma em luz. Luzes em linha reta, luzes paralelas, luzes que se encontram aquém do infinito. Não há pincel, não há tinta, basta uma varinha mágica.As mãos e a obra

(Eram duas vezes.)Ateliê = andaime. Descrição de um ateliê: vaivém, entra-e-sai, algaravia interna, som da rua, música, telefone, paz. Sempre assim no Rio, New York, Brasília, Curitiba.(No ateliê de Curitiba, exclusividade, o abanar de rabo da Valentina.)A Leila que fugiu da escola faz do ateliê o lugar de preencher o vazio, o lugar de ter consciência do inconsciente, o lugar de mixar influências e afluências, o lugar.Foi no ateliê onde, um dia, sem tinta, restou usar a luz do sol.Jardim com rodas

(Eram três vezes)A reinvenção do jardim seguida da reinvenção da roda. A reinvenção da roda seguida da reinvenção do trânsito. A reinvenção do trânsito seguida da reinvenção da travessia.Jardins Transportáveis: planta + desenho sobre papel sob placa de vidro. (No jardim nascem traços.)Jardim com direito de ir e vir.
Leila reinventada, Ana reinventada, a tribo reinventada.

(Eram n vezes.)

Fragmento-Texto Paulo Reis, 1998

..".O espaço vivencial mais imediato de Pugnaloni é o das voltas de bicicleta, dos passeios a pé e também o da cidade onde ela mora e das cidades que seu desejo habita. E o espaço de produção destas pinturas não é só o do ateliê, espaço da intimidade do artista, mas a escola de arte, espaço da discussão e da sociabilidade. Estes dados fazem as pinturas incorporarem esta nova medida do meio mais próximo em que vive a artista. Se o artista Peter Haley expressa o desejo de deixar a percepção de sua pintura mais veloz, Leila Pugnaloni constitui seus trabalhos numa direção contrária. Ao propor um convite para entrar dentro delas, deixa explícita a importância da relação com o espectador e o espaço da arquitetura e do mundo..."
(Catálogo da exposição, Ybakatu, 1998)

Domingo de Sol em Curitiba


Hoje, no Bosque do Papa...


mais caminhada


Na padaria tem piano aos domingos...





Bosque do Papa
ciclovia , Rua Cecília Meirelles, Curitiba

sábado, 23 de maio de 2009

Maxim Vengerov

YouTube - Great Vengerov

Clique. A reprodução está legal.

Fragmento, Texto de Nilza Procopiak, 2007

..."Traços da Alma

Nem sempre é você que escolhe as coisas na vida. São elas, muitas vezes, que escolhem por você.
Basta uma palavra, um livro, uma música, a ida eventual a um museu ou algum outro lugar para a mágica levar a pessoa a um objetivo, até aquele instante, desconhecido.

As coisas que escolheram Leila Pugnaloni se resumem a uma só palavra: arte.

Só que esta escolha veio de ambas as direções. Há intensa reciprocidade entre as duas partes, tanto da artista quanto da que se refere à arte, numa simbiose que envolve o íntimo da artista, sua vida e sua obra.

É claro que isto também ocorre com outros artistas, porém... com Leila é diferente.
Pois este seu envolvimento é levado ao limite, considerando que se apresenta em um grau altamente significativo.

Sua intimidade com a arte começa em seu próprio corpo. Transformado em arte, ele é o instrumento e a arte, a música de sua expressão artística. Em conseqüência, seu corpo inteiro passa a ser o meio para o traçado das linhas em seu desenho.

Comparando com a música – e a arte de Leila é totalmente lírica – seu instrumental seria, talvez, um violino em que cada nota tocada, mesmo por um virtuose como o russo Maxim Vengerov, fosse resultante da alma. Tal como acontece com o violinista e seu violino, é esta energia interior que, fluindo para os materiais de desenho da artista, faz com que cada fibra de seu ser seja orientada para o instante epifânico do traçado da linha.
Em Leila, como em Maxim, o extremo virtuosismo se alia a uma total dedicação para aprender, para se superar, para atingir a meta que, quando jovem, ela se auto impôs.

Sua infância já a encaminha para a arte e refinamento, minúcias e gentilezas, transcendência e vanguarda, primazia e concentração.
De um lado, a influência de seu pai arquiteto trabalhando na arte das formas, da geometria, dos cálculos matemáticos, das perspectivas, das construções e a menina rondando o escritório do pai, quietinha, perguntando uma coisa e outra, vendo os desenhos se sucederem.

A parte masculina e cerebral, representada pela figura do pai, é compensada, com igual intensidade, pela personalidade sensível da mãe, pessoa elegante, de extremo bom gosto e, sobretudo, dona de uma sabedoria milenar que a artista dela incorpora. Com sua mãe, Leila compartilha os segredos da decoração, das receitas culinárias, da penteadeira, onde desfilam os batons, os perfumes, as cores e as formas dos vestidos. Dela também provém sua dedicação à natureza, o amor aos animais, além da ciência do bem receber os amigos..."

Intimidades


Caminhada de hoje









Curitiba's Botanical Garden


As gatas

Cara-preta e Juju, filha e mãe, são as duas gatas do Toninho Vaz, que também fez a foto. As outras são Naná e Carol.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

2004


2004


2003

nanquim, aquarela e colagem

Mário de Andrade

Para Mário de Andrade, assim como o provérbio, o desenho é ao mesmo tempo uma transitoriedade e uma sabedoria. Não representa nenhuma eternidade, mas a verificação de um momento. Portanto, podemos afirmar que, para ele, o desenho é uma linguagem: "Desenhos são para a gente folhear, são para serem lidos que nem poesias, são haicais, são rubaes, são quadrinhas e sonetos".
"Se a dança é uma arte intermediária que se realiza por meio do tempo, sendo materialmente uma arte em movimento, o desenho é uma arte intermediária que se realiza por meio do espaço, pois sua matéria é imóvel" (Andrade 1975, pp.71-77).

1984


Sem título
Acrílico sobre papel
60 x 80 cm. 1984

STING -

YouTube - Let Your Soul Be Your Pilot

1985


(poema de Alice Ruiz, desenho de Leila)

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Village ,2008


(foto: Leila)

Românticas caminhadas


(Bosque do Jardim Botânico de Curitiba,sábado passado, foto: Leila)

Tempo


(Salvador Dali)