segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Saudade da Fazenda.Mais fotos de Ana Barrios

Nossos anfitriões, Ivana e Chiquinho Canha

Leila, Karina, Otho e Bóris

Célia colhendo a lima da pérsia


colhendo temperinhos








Na Fazenda São Lourenço- Fotos de Ana Barrios

Karina Marques Canha e Célia Bruchert






com Karina, no atelier, na cidade de Castro

Fragmento do livro DESENHOS, texto de Nilza Procopiak


..."O único objetivo de Leila, ao pegar a canetinha de arquiteto, o bastão de bambu ou o pincel com nanquim, é o ato de desenhar: "Agora eu vou desenhar!", a artista explica. Não existe a pré-cognição do tema ou o desejo de traçar algo especificamente pré-concebido. E deste ato de vontade sairá, indiscutivelmente, uma obra de arte. A artista possui o direito e o dever de exercer a criação que ela conhece e domina profundamente.

Assim, o importante, para a artista, diz respeito à sua expressão artística, sendo ela o sujeito para a elaboração das formas. Ao enfatizar aqui a artista como sujeito, salienta-se o papel primordial do seu repertório, sua identidade e sua personalidade – da essência interior que ela possui – para se expressar através dos materiais e do gesto.

Ao artista é requerido o domínio de três fatores básicos: o conhecimento dos materiais, da história da arte e da aplicação ou uso artístico destes mesmos materiais. Acrescenta-se à trilogia, o que se chama em alemão: weltanshauung, ou concepção do mundo, filosofia de vida, entendimento. Todos são atributos que atingem a plenitude na artista.

O fato dela não pré-selecionar a linguagem em seu desenho, faz com que ele se torne relacionado visceralmente ao momento da criação.
Como a qualidade da obra de Leila é imanente – permanente e inseparável – à sua vida, a continuidade de seus desenhos pode ser descrita como círculos concêntricos tendo a artista como centro e origem. Portanto, teoricamente, a cada ângulo que ela se dirija poderá haver vertentes infinitas.
Porém, isto não acontece porque suas linguagens mantêm as características que denotam a sua autoria e, portanto, são contidas em número.

O que ocorre, entretanto, é que suas linguagens são sincrônicas, não no sentido que todas elas se apresentem ao mesmo tempo. Mas sim, no sentido figurado, em que obras de anos atrás possam ser facilmente comparadas a outras executadas hoje em dia..."

Tempo

No jardim em São João del-Rei: Ipê Roxo - Tabebuia avelanadas – Plantou Frei Norberto Beaufort 1933. (Foto Toninho Vaz)

domingo, 30 de agosto de 2009

Fazenda São Lourenço-Castro-PR




Fazenda




Karina madrugando para preparar o café da manhã da turma






Hoje cedo, na Fazenda São Lourenço, na beirinha do lago...



fotos: Karina Marques



primeiras imagens do fim de semana na Fazenda São Lourenço, Castro-PR

saindo da cidade de Castro em direção à fazenda São Lourenço

na estrada

paisagem próxima da sede



vista da janela do meu quarto



voltando para Curitiba


sexta-feira, 28 de agosto de 2009

jasminzinhos


1995, fragmento do texto de Paulo Herkenhoff







..." Em algumas pinturas de Leila Pugnaloni, há uma cor que arde. É como uma brasa viva. Iluminante. Resplandece dos planos laterais para ocupar os espaços entre os módulos. O território de luz é uma pintura do vazio. A luz que vem dos lados é fosforeada pela cor pictórica. E esse vazio entre os módulos, alaranjados, nos remetem à idéia de um Cubocor* sem corpo, sem espaço de pura luz. Pugnaloni oblitera as fronteiras da cor, entre a sua incorporação delimitada pelo plano e aquela revelação luminosa.

Não se pode confundir as inovações tecnológicas com alteração meramente física da substância sensível da pintura. Elas só interessam quando permitem rearticulações estéticas da experiência da pintura. A tinta day glo é um significante do “misticismo de baixo custo”, diz o pintor Peter Halley criticando o modernismo idealista. “É o resplendor crepuscular da radiação”, define. As possibilidades do signo pictórico defrontam-se agora com a contravertida questão da substância do signo. Tudo isso remete à investigação da coerência desse interesse de Pugnaloni na obra do americano Peter Halley e, ao mesmo tempo, de alguns brasileiros, especialmente neoconcretos. Na América Latina falou-se de uma “geometria sensível”, que não se quer aqui como a imprecisão romântica de uma bela alma geômetra, mas um campo de tensões, não exclusivamente plásticas, mas permeados pelos fatos da vida, seja a paisagem social no americano, seja o resgate do sujeito no horizonte brasileiro. A crise da geometria não é de esgotamento formal, mas de seu processo de significação. Pugnaloni está entre os artistas que propõe que o olhar esqueça a geometria e pense pictorialmente"...

* Obra monocromática do artista neoconcreto Aluísio Carvão, 1960. 16,5 x 16,5 cm

mais jasmins

2006, Jardins Transportáveis






Fotos: Ana Barrios
tempo feliz

quinta-feira, 27 de agosto de 2009


perfume de jasmim


Há muitos anos, plantei estas flores em volta do edifício antigo onde moro e trabalho.
Hoje, no fim da tarde, fiz a foto...

Vendo Curitiba

nas lojas "Leve Curitiba"( aeroporto, Jardim Botânico e Ópera de Arame)

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

terça-feira, 25 de agosto de 2009

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Hoje Paulo Leminski faria 65 anos

quando eu tiver setenta anos
então vai acabar esta minha adolescência
vou largar da vida louca
e terminar minha livre docência
vou fazer o que meu pai quer
começar a vida com passo perfeito
vou fazer o que minha mãe deseja
aproveitar as oportunidades
de virar um pilar da sociedade
e terminar meu curso de direito
então ver tudo em sã consciência
quando acabar esta adolescência

( Paulo Leminski)

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Mestre desta noite: ANNA LETYCIA QUADROS


Sobre a Anna, umas das mais importantes artistas do Brasil, Ferreira Gullar escreveu com perfeição.
Sobre a querida amiga, ouso ressaltar sua dimensão humana, generosidade e equilíbrio.Para mim ela é, assim, uma "estrela-guia"...

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Wilson Bueno na linha...


...chegando em casa, às 11:30 da noite, isto porque de casa não sai há uma semana, enfurnado a escrever seu novo romance, já contratado com a Editora Planeta, meu querido Bueno , sem maiores introduções, já vai pondo no bocal do telefone a última música baixada em seu celular: a fascinante "intro O 5"onde Waly Salomão e o Rappa cantam aos gritos e sussurros que "A memória é uma ilha de edição".
As velhinhas curitibanas que nós imitamos, com forte Sotaque Regional, bem, essas, ficam para a próxima edição...