quarta-feira, 31 de março de 2010

terça-feira, 30 de março de 2010

domingo, 28 de março de 2010


outra do Leminski

quem me lerá
amanhã
quando for
amanhã
amanhecerá
a flor
& a letra
que agora é minha
e linha?
quem te lerá
notícia adventícia
nesta superfície?


( extraído de “Paulo Leminski- o bandido que sabia latim”, de Toninho Vaz, Ed. Record, pág.80)

por um fio

quinta-feira, 25 de março de 2010

2007/2008


Curitiba Boogie Woogie II

quarta-feira, 24 de março de 2010

Década de 90

12 barras, coleção Adriana Moura Penteado(SP)

terça-feira, 23 de março de 2010

sexta-feira, 19 de março de 2010

...do Wilson Bueno:

sedução


tintura de cisne
na porcelana chinesa
o pincel turquês


do ideograma do tigre
uns olhos de abismo os teus
(do livro "Pequeno Tratado de Brinquedos", Ed. Iluminuras, pg 54)

sábado, 13 de março de 2010

sexta-feira, 12 de março de 2010

Dê um título para esse desenho.Mande via "comentários". O escolhido ganha uma gravura digital  de minha autoria...

terça-feira, 9 de março de 2010

Delacroix ( diário, 8 de março de 1860)

"Há duas coisas que a experiência deve ensinar: a primeira, é que é preciso corrigir muito; a segunda, é que não se deve corrigir demais."

segunda-feira, 8 de março de 2010

DESENHAR







representar

imaginar

projetar










enfrentar um objeto dado, observar, sintetizar - apreensão da realidade
escolha consciente - olhar em torno, interpretar o mundo, decifrando formas para desenhar idéias
desenho - registro do pensar
na construção do processo criativo, mão e pensamento representando, imaginando, abstraindo, projetando
sem medo de errar
sentir a arte como um território livre, onde nada é definitivo ou irremediável
em frente
 Leila Pugnaloni








sábado, 6 de março de 2010

ainda alphavela (década de 80)


Wilson Bueno (Curitiba-PR)

cálculo

que amor mais escuro
choram árvores da noite
galhos contra muros

a saudade trama triste
três mil anos num segundo

sexta-feira, 5 de março de 2010

Aula de ontem



novos alunos: Lina Faria e Bruno Assumpção
fotos: L. Pugnaloni e Ana Barrios

quinta-feira, 4 de março de 2010

Pablo Neruda

Tu eras também uma pequena folha
que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali.
A princípio não te vi: não soube
que ias comigo,
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo.








Outra Alphavela...

coleção Maria Cecília Noronha

terça-feira, 2 de março de 2010

Paulo Leminski , 1988

tinta acrílica sobre tecido e eucatex
120 x140 cm
1984

Ao vê-las, a primeira vez, exclamei: - Alphavelas!, aqueles espectros de cidade, favelas subindo morro acima em megalópoles interplanetárias, alphavilles de Flash Gordon/ Blade Runners.
Miragem figurativa minha, ilusão de ótica de um repertório inferior que quer ver formas do mundo onde só existem formas cheias de si mesmas.
Mas não há só figura e não-figura: há, sobretudo, um território limítrofe, transfigurado.
Alphavelas de Leila-transfigurações. A fronteira é o país mais emocionante, a indecisão como fonte de prazer significante.
Uma alphavela é uma cidade nesse território: alphavelas matutinas, vespertinas, noturnas, contemporâneos futuros. A cidade não é um mero fruto da necessidade e do acaso: é um arquétipo da mente.
As alphavelas de Leila são arquétipos da sensibilidade, portas/janelas para uma desmedida dimensão.