quarta-feira, 31 de março de 2010
terça-feira, 30 de março de 2010
segunda-feira, 29 de março de 2010
domingo, 28 de março de 2010
outra do Leminski
quem me lerá
amanhã
quando for
amanhã
amanhecerá
a flor
& a letra
que agora é minha
e linha?
quem te lerá
notícia adventícia
nesta superfície?
( extraído de “Paulo Leminski- o bandido que sabia latim”, de Toninho Vaz, Ed. Record, pág.80)
amanhã
quando for
amanhã
amanhecerá
a flor
& a letra
que agora é minha
e linha?
quem te lerá
notícia adventícia
nesta superfície?
( extraído de “Paulo Leminski- o bandido que sabia latim”, de Toninho Vaz, Ed. Record, pág.80)
sábado, 27 de março de 2010
sexta-feira, 26 de março de 2010
quinta-feira, 25 de março de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
terça-feira, 23 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
sábado, 20 de março de 2010
sexta-feira, 19 de março de 2010
...do Wilson Bueno:
sedução
tintura de cisne
na porcelana chinesa
o pincel turquês
do ideograma do tigre
uns olhos de abismo os teus
(do livro "Pequeno Tratado de Brinquedos", Ed. Iluminuras, pg 54)
tintura de cisne
na porcelana chinesa
o pincel turquês
do ideograma do tigre
uns olhos de abismo os teus
(do livro "Pequeno Tratado de Brinquedos", Ed. Iluminuras, pg 54)
sábado, 13 de março de 2010
sexta-feira, 12 de março de 2010
terça-feira, 9 de março de 2010
Delacroix ( diário, 8 de março de 1860)
"Há duas coisas que a experiência deve ensinar: a primeira, é que é preciso corrigir muito; a segunda, é que não se deve corrigir demais."
segunda-feira, 8 de março de 2010
DESENHAR
representar
imaginar
projetar
enfrentar um objeto dado, observar, sintetizar - apreensão da realidade
escolha consciente - olhar em torno, interpretar o mundo, decifrando formas para desenhar idéias
desenho - registro do pensar
na construção do processo criativo, mão e pensamento representando, imaginando, abstraindo, projetando
sem medo de errar
sentir a arte como um território livre, onde nada é definitivo ou irremediável
em frente
Leila Pugnaloni
domingo, 7 de março de 2010
sábado, 6 de março de 2010
Wilson Bueno (Curitiba-PR)
cálculo
que amor mais escuro
choram árvores da noite
galhos contra muros
a saudade trama triste
três mil anos num segundo
que amor mais escuro
choram árvores da noite
galhos contra muros
a saudade trama triste
três mil anos num segundo
sexta-feira, 5 de março de 2010
quinta-feira, 4 de março de 2010
Pablo Neruda
Tu eras também uma pequena folha
que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali.
A princípio não te vi: não soube
que ias comigo,
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo.
quarta-feira, 3 de março de 2010
terça-feira, 2 de março de 2010
Paulo Leminski , 1988
tinta acrílica sobre tecido e eucatex
120 x140 cm
1984
Ao vê-las, a primeira vez, exclamei: - Alphavelas!, aqueles espectros de cidade, favelas subindo morro acima em megalópoles interplanetárias, alphavilles de Flash Gordon/ Blade Runners.
Miragem figurativa minha, ilusão de ótica de um repertório inferior que quer ver formas do mundo onde só existem formas cheias de si mesmas.
Mas não há só figura e não-figura: há, sobretudo, um território limítrofe, transfigurado.
Alphavelas de Leila-transfigurações. A fronteira é o país mais emocionante, a indecisão como fonte de prazer significante.
Uma alphavela é uma cidade nesse território: alphavelas matutinas, vespertinas, noturnas, contemporâneos futuros. A cidade não é um mero fruto da necessidade e do acaso: é um arquétipo da mente.
As alphavelas de Leila são arquétipos da sensibilidade, portas/janelas para uma desmedida dimensão.
120 x140 cm
1984
Ao vê-las, a primeira vez, exclamei: - Alphavelas!, aqueles espectros de cidade, favelas subindo morro acima em megalópoles interplanetárias, alphavilles de Flash Gordon/ Blade Runners.
Miragem figurativa minha, ilusão de ótica de um repertório inferior que quer ver formas do mundo onde só existem formas cheias de si mesmas.
Mas não há só figura e não-figura: há, sobretudo, um território limítrofe, transfigurado.
Alphavelas de Leila-transfigurações. A fronteira é o país mais emocionante, a indecisão como fonte de prazer significante.
Uma alphavela é uma cidade nesse território: alphavelas matutinas, vespertinas, noturnas, contemporâneos futuros. A cidade não é um mero fruto da necessidade e do acaso: é um arquétipo da mente.
As alphavelas de Leila são arquétipos da sensibilidade, portas/janelas para uma desmedida dimensão.
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