quarta-feira, 28 de abril de 2010

Este vai para o Rio brevemente.

domingo, 25 de abril de 2010

da série "O Outro"

publicado no livro DESENHOS

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Brasília , 50 anos

Brasília, Tinta acrílica sobre papel, 1984
Passei parte da infância em Brasília. Filha de pai arquiteto, desde pequena estive em contato com obras, construções e projetos. Vi, por exemplo, as fundações da Catedral de Brasília e de outros edifícios de Niemeyer. Acho que em minha memória visual e afetiva estão aqueles elementos construtivos (a fachada do palácio da Alvorada, o Itamaraty, as avenidas e viadutos, a serialidade das colunas).
Tendo nascido no Rio de Janeiro e residido em Brasília, na verdade eu conhecia tanto os sinais de uma cidade nascendo, construída dentro de um plano-pilôto, como uma cidade de paisagens marinhas; uma cidade solar, cheia de curvas; a cidade que inspirou Niemeyer, Tom Jobim, Vinicuius. Enfim, a cidade onde nasci. Quando meus pais nos trouxeram para Curitiba, minhas referências de cidade eram assim...

Caminhar sob o Sol de Curitiba, sem pressa, sem nada.

Parque Tanguá, Curitiba

terça-feira, 20 de abril de 2010

segunda-feira, 19 de abril de 2010

sábado, 17 de abril de 2010

Pé na estrada!

Em maio, novo curso de desenho.Desta vez, na Universidade Estadual de Londrina. Depois conto mais.

terça-feira, 13 de abril de 2010

domingo, 11 de abril de 2010

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Luciano Trigo, A Grande Feira, pág.34,Ed. Civilização Brasileira, 2009)

“Hoje, qualquer pessoa que seja designada artista é artista, a qualquer pessoa que queira se sentir em sintonia com a arte contemporânea basta aderir a ela: ninguém lhe cobrará reflexão, análise, sequer compreensão. É uma situação muito mais democrática que a do elitismo modernista, é verdade, pois esse exigia o entendimento de questões formais, tanto na pintura quanto na escultura e apresentava ao público um desafio, na forma de um objeto carregado de valores e signos de codificação nem sempre imediata.


Duas características da tradição da arte ocidental, às quais o modernismo permaneceu fiel- primeiro, a arte entendida como um objeto, com determinadas características, criado pelo artista; segundo, a arte como algo que demanda um olhar contemplativo e inquiridor-, foram simplesmente abolidas por práticas que, nos anos 1960 e 1970, eram autenticamente experimentais e que, a partir os anos 1980, viraram uma espécie de academicismo às avessas, isto é, uma produção endossada pelas instituições e pelo mercado, apesar de sua aparência contestadora. Ou seja, o mercado se tornou a nova academia.


Assim, hoje se vê de tudo nas feiras de arte e galerias, menos pinturas e esculturas no sentido moderno do termo: o artista transforma em suporte, ou mesmo na própria obra, seu corpo, sua atitude, suas idéias, seus projetos irrealizados, seus processos de criação, sua linguagem, materiais encontrados na rua ou na lata de lixo. Em suma, qualquer coisa.


Essa elevação do provisório, do circunstancial, do rascunho, ao status de obra de arte é uma confissão tipicamente pós-moderna de incapacidade de realização de uma obra inteira, completa, que se ofereça ao julgamento e à crítica sem subterfúgios. É uma das heranças negativas de Marcel Duchamp, que depois de tentar a sorte na pintura percebeu que teria muito mais impacto declarar que a pintura estava morta e acabada desde décadas antes- o que desqualificava a obra de artistas como Picasso e Matisse, para citar apenas dois exemplos. Essa opinião de Duchamp só foi realmente recuperada e levada a sério a partir do pós-modernismo.”

quinta-feira, 8 de abril de 2010

quarta-feira, 7 de abril de 2010

terça-feira, 6 de abril de 2010

segunda-feira, 5 de abril de 2010

domingo, 4 de abril de 2010

quinta-feira, 1 de abril de 2010


..".Como a qualidade da obra de Leila é imanente – permanente e inseparável – à sua vida, a continuidade de seus desenhos pode ser descrita como círculos concêntricos tendo a artista como centro e origem. Portanto, teoricamente, a cada ângulo que ela se dirija poderá haver vertentes infinitas. .."(Nilza Procopiak, do Livro DESENHOS, 2007)